terça-feira, 10 de junho de 2008

TERREIRO E ADEPTOS EM QUESTÃO ( I )


TERREIRO E ADEPTOS EM QUESTÃO
Este texto divide-se em duas partes. A primeira, de autoria de Severo D’Acelino, versa sobre a problemática da propriedade do Terreiro. A segunda, de autoria de João Hélio de Almeida, trata da auto-estima do candomblezeiro.
Severo D’Acelino
De quem é o Terreiro? Dos sacerdotes? Seus parentes ou da Irmandade?
Sou da Casa de Xangô Aiyrá, da Iyalorisha Mãe Eliza, seu neto sanguíneo e "Deixa". Nas minhas memórias, alcancei o Terreiro já no alto da Suissa Braba em Aracaju, era de esquina e tinha um grande terreno que abrigava duas Casas, o Terreiro e mais uma edificação nos fundos, onde morava o pessoal agregado.
O Terreiro maior que conhecia era o de Alexandre em Laranjeiras, onde minha Avó freqüentava, parece que era o único que ela ia. Lá as festas seguiam até um mês inteiro.
Certa vez fui surpreendido com a noticia de que minha Avó ia para o Rio de Janeiro e o Terreiro foi fechado, ela levou todos os assentamentos, e plantou o Axé lá na Ilha da Conceição, em Niterói.
Hoje este Axé está comigo. Foi plantado no Santos Dummont, após ser enviado de lá de Niterói por falecimento de minha Avó, de Bebé e Benício, respectivamente sua filha adotiva e o marido dela. Está no Iyle Ashe Opô Aiyrá – Comunidade Oni-Odé Olubojutô. Sou Deixa de minha Avó.
Não tenho lembranças de quem ficou no Terreiro da Suissa Braba. Só sei é que tempos depois o morro foi derrubado e se apropriaram das terras dela. Ato que a Prefeitura até então não resolveu.
Não entendi como um Terreiro podia mudar de lugar. Anos depois fiquei sabendo que o Terreiro de Zé de Abakossô, localizado na Baixa Fria, hoje Avenida Rio de Janeiro, foi vendido e ele transferiu tudo para o Rio de Janeiro.
Achei estranho, tanto minha Avó quanto Zé de Abakossô me surpreenderam. Pensei que tinha que ficar algum filho ou filha de santo no lugar, dando prosseguimento aos atos litúrgicos e não entendia como era possível vender um Terreiro!
Eu já tinha conhecimento de fechamento de Terreiros, não os da repressão pela policia, mas por morte dos Pais de Santos e sabido dos filhos de santos irem para outros Terreiros.
Na minha cabeça os Terreiros podiam até mudar de lugar, mas acabar, nunca. Em Laranjeiras, Alexandre tinha o Terreiro. E eu tinha conhecimento que o Terreiro era do Orixá (o dono era o Santo).
O Terreiro era num sítio grande e tinha uma Casa, onde abrigava os Santos e o pessoal. Em tempo de festas grandes se fazia um Caramanchão ao lado. Ele morava lá, mas tinha sua casa em Aracaju, no Siqueira Campos e lá em Laranjeiras sempre ficava alguém.
Quando ele morreu, houve uma parada, mas continuou com Tia Alira de Oiya que após seu falecimento, ficou a cargo de Cecilinha e com seu falecimento a família que já vinha querendo dividir em herança conflitou e como eu andava fazendo levantamento da herança cultural do Terreiro, iniciei o processo de tombamento para preservar o Patrimônio Histórico Cultural do mais antigo Terreiro de Sergipe e fui violentamente atacado, agredido e vilipendiado pela família. Ainda hoje guardo as imagens das agressões, da família e dos intelectuais contrários à memória do patrimonial negro e foi por isso que não fui à luta para reaver as terras do Terreiro de minha Avó, o medo de ser confundido e ser chamado de interesseiro e ladrão.
Ficou Umbelina com o Terreiro de Santa Bárbara Virgem. Com a sua morte, o Terreiro e a Irmandade (que irmandade?) ficou sob a responsabilidade de um grupo, liderado pela Mestra Alaíde que orientava D. Lourdes para o exercício da Sucessão, a fim de garantir a decisão da Antiga Loxa e das Entidades. Por fim D. Lourdes é a mais nova Loxa do Terreiro, a sucessora de Umbelina, mantendo os cincos Terreiros da Irmandade além das Taieiras. Com a sua morte, houve conflito e finalmente a sua filha de criação Bárbara, foi tutelada e assumiu a administração do Terreiro, da Irmandade e das Taieiras, até a saída de alguns insatisfeitos.
Sempre pensei e ainda penso que o Terreiro era e é do Orixá, um Templo Espiritual edificado e ou plantado em homenagem ao Orixá, administrado pelo seu Sacerdote / Sacerdotisa sem o embargo da materialidade dos parentes. O Terreiro é um Patrimônio dos seus seguidores e não da família do Sacerdote, Pai de Santo ou Zelador.
Na falta destes, mantido pelos filhos ou filhas, conforme as indicações seja da irmandade ou do Orixá Patrono, através de sinais, seja: sonhos, jogos divinatórios e ou manifestação pública do Orixá, indicando a sucessão do Pai de Santo, Zelador, Sacerdote.
Nunca pensei um Terreiro como herança patrimonial da família e de parentes dos Pais de Santos e sim como Herança de um Axé D'Orixá pertencente à Comunidade do Terreiro, ou seja, Irmandade, independente da sucessão espiritual recair sobre um parente.
Penso que a alternância do Poder Espiritual não está no prédio do Terreiro, mas é fortalecido principalmente nele, que emanam os fluidos energéticos onde estão plantados os diversos Axés e impregnado das energias dos diversos rituais.
Penso um Terreiro onde seus adeptos contribuam sistematicamente para a sua manutenção e crescimento, preservando o todo sem problema de continuidade, onde além dos espaços sagrados, tenha edificado os espaços domésticos e sociais, para abrigar os filhos, filhas, agregados e freqüentadores que venham em busca de tratamentos espirituais.
Penso um Terreiro que tenha seus espaços, mas o espaço do Pai de Santo, Babalorisha, Iyalorisha ou Mãe de Santo, independente deles terem suas residências, e devem ter. O espaço no Terreiro deve ser puramente funcional.
Penso a Comunidade de Terreiro contribuir mensalmente principalmente com o salário do Sacerdote, Zelador, Sacerdotisa etc., mesmo que estes tenham suas rendas.
Penso o Terreiro como uma empresa, com suas funções organizacionais e administração empresarial, onde seus filhos e filhas de santo, adeptos e simpatizantes, façam parte do conjunto de sócios contribuintes, preservando os ritus, ósseas, obrigações, festejos, oferendas etc.; concomitante as ações sociais e as prestações de serviços.
A manutenção do Terreiro deve ser atribuição dos seus seguidores, adeptos, filhos de santos. Enfim a Irmandade é que deve prover todas as ações e necessidades do Templo e suas manifestações, sejam de ordem Material e/ou espiritual.
Penso o Terreiro, remunerando seu pessoal de apoio, onde os ritus não podem ter problemas de continuidade e as suas presencias são imprescindíveis na parte espiritual e na segurança.
Penso que deve haver, sempre e garantida a sucessão, mesmo em vida do Sacerdote. Ele simplesmente pode e deve se aposentar e passar a reger o Conselho Sacerdotal do Terreiro.
O advento de herança, não expressão a continuidade e tem o teor de apropriação, propriedade, partilha etc. O certo no seio espiritual deve ser sucessão. Herança cheira a materialidade de natureza dispersiva e estática. O Axé deve ser revitalizado e preservado sim, como herança espiritual da ancestralidade do Terreiro.
Penso o Terreiro com sua política espiritual e social definida, com sua estrutura demarcada na temporalidade, organizacional e funcional, com gestões definidas. Neste ponto o viés econômico é importante, para dar suporte aos ritus, daí a necessidade de Regulação explicita, onde as funções se definem em beneficio de todos e defesa do Terreiro e da própria Irmandade.
São importantes, portanto as ações em torno de captação de rendas, onde os recursos oriundos de "contribuições, doações e prestações de serviços" se somem para garantir a continuidade e independência, dando personalidade a Irmandade na defesa da territorialidade.
Cabe, portanto, a Irmandade, envidar esforços para o crescimento e fortalecimento do Patrimônio Material e Imaterial do Terreiro, seja nas aquisições de bens, nas ampliações do território ou dos próprios bens do Terreiro, através de ações afirmativas e inovadoras.
Exemplifico aqui, que, da contribuição de 40 filhos de santo no valor de quinhentos reais, dará para adquirir uma propriedade na zona rural, um sítio, por exemplo, com mais de seis tarefas de terra. Aí é só plantar os Axés e estará caracterizada a ação patrimonial do Terreiro com personalidade da Irmandade, de resto é só se organizar e edificar o Templo do Orixá Patrono do Terreiro e da Irmandade. Aí não terá "herdeiros", só sucessor.
Historicamente os nossos Terreiros, são nas residências dos Pais e Mães de Santos, onde criam extensa família e mais ainda os agregados. A parte espiritual muitas das vezes se confunde com a doméstica. Seus compartimentos sagrados são violados seguidamente: Camarinha, Pegi, Roncó, Quarto de Exu, Barracão etc. Vez por outra, utilizados agregados a outras funções: "Guardar televisão, alojamento, encomendas, moveis, refeitório etc."
E, quando os Pais e Mãe de Santos morrem ou mudam de religião, os filhos sanguíneos acabam com o Terreiro, alegando que precisam dos espaços. Daí, os filhos e filhas de santo perdem o referencial e reféns da Intransigência dos "herdeiros", ficam à deriva e ou migram para outros espaços, sujeitos as mesmas reações.
Essa manifestação muita das vezes induz a perda de identidade e leva a outros caminhos. Alguns exemplos têm dado certo grau de unidade, quando alguém do grupo busca agregar todos em outro Terreiro da mesma matriz, mas a relação nem sempre dar certo, daí a migração é certa e mudam até de Orixás e Nações.
Outro Terreiro que se me afigura como destaque ao tema, é o antigo Terreiro "COSME DAMIÃO", da Zeladora Maria José das Areias, que foi dos Filhos de Obá em Laranjeiras. A Nação cultuada era Nagô Forte, diferenciado por uma batida e coreografia diferente do Nagô tradicional, esse Nagô ainda resiste no Terreiro de Mariinha, uma das filhas, que seria a sucessora da Zeladora.
O Terreiro de Maria José das Areia se localizava nas "Areias", antiga localidade de Aracaju, hoje denominada de Castelo Branco. Ali reuniu as mais diversas personalidades da vida sergipana que acorriam aos memoráveis festejos, que como Laranjeiras, duravam semanas.
A área do Terreiro era enorme e cada filho e filhas de santo, tinha ali seu espaço, onde construíam seus barracos, todos eles padronizados, onde poderiam habitar enquanto perduravam as obrigações.
Com o falecimento da Zeladora, houve o impacto inicial e depois o conflito de "Propriedade" "Fuga de Identidade", uma das filhas sangüínea foi apontada como sucessora da Zeladora e o estopim eclodiu com uma outra que não era de sangue e houve o famoso "Cisma", o Terreiro foi fechado por decisão da família, sua área vendida para uma empresa e a dispersão foi geral.
Para agregar os irmãos e irmãs a pretensa sucessora, edificou em sua residência um Terreiro e deu continuidade as ações espirituais da Nação enlutada e seu Terreiro teve outra denominação, encerrando assim as manifestações do Terreiro "São Cosme e Damião”.
Se houvesse coesão, hoje o "Terreiro São Cosme e Damião" estaria em pleno funcionamento, a Irmandade cada vez mais forte e seus Axés preservados. Mas o fantasma dos "herdeiros" extinguiu os esforços e a história da afamada Zeladora, Maria José das Areias e igual a elas tantos outros.
Centenas de Terreiros foram extintos com o falecimento dos seus cabeças, patronos, fundadores, gestores, heróis e heroínas que em vida se devotaram aos Orixás, Caboclos e Entidades do Panteão Africano em Sergipe, os nossos Ancestrais negros e índios.
Babá Abaolá
João Hélio de Almeida
A luta de Severo, principiando pelo ímpeto em tombar o terreiro de T’Alexandre de Laranjeiras, é uma mostra plausível da luta do negro pela preservação de seu patrimônio cultural. Luta essa que muitas vezes não produz resultados positivos e desestimulam, a ponto do mesmo desistir da empreitada em reaver suas terras da Suissa Braba. Digo suas por terem pertencido à sua falecida avó.
O que Severo escreveu pareceu-me um canto de “incelença” à sua religião. Uma decadência mortal do Culto aos Orixás.
Gostaria de apresentar minha contribuição ao tema comentando a respeito da procissão em homenagem a Oxum que acontece anualmente em Aracaju. O séqüito é um evento que faz parte dos festejos da padroeira da Capital Sergipana, Nossa Senhora da Conceição, partindo da Colina do Santo Antônio em direção à Catedral Metropolitana.
Há muito tempo eu ansiava por acompanhar esse cortejo. O que me impossibilitava a participação, era o fato de trabalhar como professor de História e Geografia no Ensino Fundamental da rede particular do município de Nossa Senhora do Socorro, e como feriado de 8 de dezembro é municipal e não estadual, eu sempre trabalhava nessa data.
O cortejo a que me refiro neste trabalho, foi o único que até agora tive a oportunidade de acompanhar. Ocorreu em 8 de dezembro de 2007, e assisti com certo desânimo e frustração. Foi tudo muito diferente daquilo que eu havia imaginado.
Pensei, talvez de forma romântica e sonhadora, que encontraria muitos negros, visto que Sergipe tem muitos negros e já os vi em quantidade nos terreiros que tive oportunidade de visitar. Imaginei me depararia com um povo altivo, sobranceiro, integrado, consciente e orgulhoso de sua identidade religiosa e da ocasião de praticar um ato público à vista de transeuntes, curiosos, turistas, admiradores etc.
Que decepção! Presenciei o contrário do que esperava. Ao invés da altivez e sobranceria, vi a timidez de um povo acuado, quase envergonhado de sua bela religião. Desde o início, na concentração, os filhos de santo estavam dispersos em pequenos grupos pelas calçadas, bancos e escadarias da Colina, meio que estranhos uns aos outros. Não sei se por questões de inimizades entre Terreiros ou por concorrência no Mercado de Prestação de Serviços Religiosos. Ainda que essas duas suposições estiverem certas, creio que aquele não seria o momento para inimizade ou concorrência mercadológica. Afinal, acredito que estavam ali para cultuar Mamãe Oxum, a linda deusa negra das águas doces, da fertilidade, da beleza, da riqueza, do ouro, do belo. Creio que Oxum, ali escondida no Rio Sergipe, ficou de lá olhando decepcionada.
Saiu o cortejo: a animação, a dança, a alegria, o entusiasmo inerente às Festas-de-Santo estava somente por conta do mini-trio e de uma meia-dúzia de adeptos. Os turistas, acadêmicos e curiosos estavam mais animados, tentando inclusive imitar alguns cantos ou passos de dança que eventualmente podem ter visto em algum Terreiro.
Os candomblezeiros pareciam apáticos, semblante descaído. Praticamente só cantava quem estava de posse do microfone, no mini-trio. Indaguei: será que é vergonha de pertencer ao Candomblé? Seria vergonha de estar em público? Se é vergonha, porque praticam o culto, por que vieram? Será que só estavam ali por obrigação forçada mais do que por amor a Oxum e à Religião?
Falando em auto-estima, creio que os seguidores do culto aos Orixás padecem de uma baixa auto-estima da qual eles mesmos são responsáveis, por não lutarem pelos seus direitos, e no dia que poderiam se mostrar para dizer quem são, “se encolheram”. São dominados pelo complexo de inferioridade e subserviência cultural, fruto dessa apática baixa auto-estima. Diante disso, acabam prestando vassalagem a uma cultura alheia à sua. Cadê a identidade? Quem não possui identidade e não respeita a memória de seus ancestrais não é digno nem de se auto-afirmar enquanto ser humano.
Quem age assim, na minha opinião, não tem nem o direito de numa ocasião posterior, reclamar de discriminação e preconceito, visto que eles mesmos, com sua covardia, fomentam essas atitudes.
Abrirei aqui um parêntese para comentar sobre uma viagem que fiz a Salvador em 2004. Na casa da família onde fiquei hospedado, conversa vai, conversa vem, findamos falando sobre Candomblé, Umbanda etc. Uma senhora falou sobre um Caboclo que sua mãe recebia. Um rapaz falou que seu pai, de Brejo Grande, Sergipe, também recebia um Caboclo e dava consultas. E eu pensei comigo mesmo: “é verdade... Estão dizendo isso porque estão aqui em Salvador, duvido que diriam isso em Sergipe”.
Fechado o parêntese, voltemos ao séqüito. A multidão, ávida para chegar o mais rápido possível à Catedral, para enfim ir embora, se desobrigando, quando chegou no trecho dos mercados, começou a se dispersar mais ainda, alguns indo admirar o Rio Sergipe – como se nunca o tivessem visto – outros entrando nas bibocas do mercado, ficando quase sem ninguém no cortejo. Foi preciso uma reprimenda do rapaz que estava no carro de som, chamando a atenção até de forma ríspida, para que as pessoas retornassem. Pobre rapaz cheio de boas intenções! Creio que se ele resolvesse ir embora, a procissão acabaria ali mesmo. Imagino a frustração daquela bela menina vestida de Oxum que ia à frente do cortejo.
Chegamos à Catedral. O padre falou alguma coisa de forma rápida esboçando alguma admiração pelas filhas-de-santo e foi embora. Uma mãe-de-santo também falou alguma coisa. Muitos sumiram ante a presença do padre, talvez por vergonha de se mostrarem vestidos com suas indumentárias diante da autoridade eclesiástica a quem pedem a benção e se confessam. Poucos entraram na Igreja.
Foram embora. Temo que também esteja indo embora a memória de nossos tataravôs africanos, trazidos para os mercados de carne humana em Sergipe. Que cantaram ao redor da fogueira.
Por causa de ações como essa, a cultura de nossos antepassados do outro lado do Atlântico só ganha vulto depois de branqueada e legitimada pela mídia. Feijoada é paixão nacional. Capoeira esporte brasileiro tipo exportação. Orixás são lendas e folclore, nas páginas de Jorge Amado e nas músicas de Clara Nunes. O branco legitimou, o negro agora pode usar. Hipocrisia! Covardia de negros degenerados.
Creio que Oxum chorou no dia 8 de dezembro de 2007. Suas águas doces, por alguns instantes devem ter-se convertido em água salgada, pelo pranto de suas lágrimas.
Ora iê iê Oxum.

2 comentários:

Unknown disse...

olá gostaria se possível que me informasse com certa urgencia, o endereço de alguns terreiros de candomble em aracaju. dfesde já agradeço. adorei o blog

Anônimo disse...

Dez anos se passaram dessa postagem sobre a grande Matriarca Maria José das Areias. Do Centro Cosme e Damião sairam grandes Yalorixás, uma citada foi Mãe Mariínha do Ponto Novo, que após o falecimento de Mãe Maizé, como era conhecida Maria José das Areias, em 74, abriu sua casa em 76, onde permaneceu ativa até 2014, quando da sua morte.Foram 38 anos de dedicação e preservação de uma Nação de Candomblé desconhecida da maioria.
ALABÊ José Erinaldo TEIUMALLANDRO