quarta-feira, 11 de junho de 2008

SEVERO D'ACELINO.



SEVERO D’ACELINO. - José Severo dos Santos. Sergipano de Aracaju(47) Filho de Acelino Severo dos Santos e Odília Eliza da Conceição, neto de Mãe Eliza de Aiyrá. Casado com Maria José Dias Porto Severo dos Santos, Pai de Obanshe e Iyanzamé Severo D’Acelino e Porto. Severo D’Acelino fundador do Movimento Negro contemporâneo de Sergipe(68) Bahia(73) Alagoas(80) é Ativista dos Direitos Civis, Militante do Movimento Negro – Fundador e Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana Ex-GRFACACA(68) Conselheiro Estadual de Cultura. Autor de diversas monografias sobre a temática afroindigena com ênfase na cultura popular e religiosa sergipana, egresso das universidades federais de Sergipe e da Bahia. Não tem formação teórica. Poeta, Dramaturgo, Ator, Compositor, Contista, Pesquisador Conferencista, Coreógrafo.Dirigiu Navio Negreiro, Vozes D”África, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira In Cantus, Algemas Partidas;, Save Our Sur; Dança dos Inkices D’Angola, Água de Oxalá, Iybó Iná Iyê, Suíte Nagô. Protagonizou no cinema o personagem Galanga Gonguemba Iybiala Chana,,conhecido por CHICO REY, atuou como Candelário em Espelho D’Água e como Alfredão no Seriado Tereza Baptista Cansada de Guerra, produziu e dirigiu o Documentário etnográfico Filhos de Obá apresentado no Congresso Internacional de Culturas Negras das Américas, África e Caribe . Participa do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Instituto Nacional de Tradições e Cultura Afro Brasileira é Oni Odé do Iylê Ashe Opô Aiyrá. Autor de Panáfrica África Iya N’La, Quelóde, Visões do Olhar em Transe. Entre seus títulos e homenagens destacam: Cidadão Larangeirense., Bastião do Movimento Negro em Sergipe, pela Secretária Estadual de Cultura, bem como Diploma Memorial do Teatro Sergipano, Secretaria de Justiça de Sergipe o Troféu de Igualdade Racial, a Medalha de Mérito Cultural Ignácio Barbosa, pelo Município de Aracaju, o Troféu CURTA-SE. Foi Conselheiro Municipal de Cultura e Conselheiro Nacional do Memorial Zumbí. Em luta contra o Racismo em Sergipe, tem desenvolvido diversas ações no Legislativo na produção de Leis capazes de atenuar os conflitos decorrentes da falta de Políticas Públicas e dar visibilidade ao coletivo negro sergipano, com ênfase no preto e seu Arquivo Humano e Patrimônio Cultural, como o Tombamento do Terreiro Filhos de Obá, e o reconhecimento de JOÃO MULUNGU E QUINTINO DE LACERDA como Heróis Negro Sergipano.Autor dos projetos de Inclusão da Cultura Negra nas grades das disciplinas do ensino fundamental e médio do Estado, uma votada pelo Conselho Estadual de Educação em 86 e outra votada pelo Legislativo Estadual em 99. É contra a reserva de vagas para negros nas universidades, se bate para que o negro seja contemplado com a releitura da educação onde a prática da metodologia inclusiva com conteúdos racial seja implementado em todas as disciplinas no sentido da relevância do negro e suas culturas na sociedade sergipana como instrumento para atenuar o apartheid e combater o racismo, alimentado pelo Estado através dos seus poderes. “Dentre os projetos mais importantes destaca o “Projeto Cultural de Educação ‘João Mulungu vai ás Escolas” onde itinerantemente difunde nas Escolas a importância do Negro e suas Culturas na formação da Cultura Sergipana, através da cultura local e para tanto produziu diversos Cadernos Pedagógicos sobre o tema e os Cadernos Diversidade Etno Históricos e Culturais dos Municípios dando ênfase ao Negro e o Índio, repensando a educação regionalizada, bem como o Livro de Teste Metodologia da Educação Inclusiva, prefaciada pelo expoente da cultura sergipana. Luiz Antônio Barreto. O Projeto Cultural de Educação na sua última edição atingiu 48.789 mil participante em 16 municípios da zona sul e foi politicamente retirado. Realizou diversos Cursos, Conferências e Palestras nas Escolas, Comunidades de Terreiros, Associações de Moradores, Faculdades, Organizações Militares e de Segurança, Comunidades Remanescentes de Antigos Quilombos e apresentado diversos projetos e temas em Seminários, Conferências estaduais, Internacional e Congressos a níveis Nacionais e Internacionais além de oferecer aos legislativos Municipais e Estadual diversos Projetos de interesse do coletivo afro negro sergipano, no âmbito dos Direitos Humanos, Religião,Arquivo Humano e Educação. Editou o Jornal IdentidadeS, veiculo de transformação e divulgação do conteúdo afro sergipano com o instrumento de debates coletivo sobre as nossas Questões e Condições, divulgando as grandes contribuições dos nossos pesquisadores e intelectuais sobre a temática. Lutar contra as adversidades é uma tarefa de inteligência e precisa de múltiplas estratégias para sobreviver e passar por cima das retaliações e dos ciúmes pessoais e coletivos. Temos um excelente Arquivo Humano, como referencial de Luta e dentre eles, João Mulungu, o Herói Negro de Sergipe e Quintino de Lacerda, o Herói Negro sergipano de Itabaiana, herói de Santos, Líder do maior Quilombo fora de Palmares. o primeiro vereador negro do Brasil e agraciado por bravura pela Presidente Marechal Floriano Peixoto. Seus reconhecimentos têm a chancela de Severo D’Acelino, ampliado pelos inúmeros admiradores e parceiros anônimos, da nossa luta, a luta do negro por melhores condições, dignidade e respeito. A luta continua é a Resistência Negra que pede passagem e busca aliados na revisitação ancestral e radicalização nas práticas democráticas na desconstrução dos mitos e revitalização da Identidade Etno Histórica e Racial. Hoje a Casa de Cultura Afro Sergipana (1968), passa por transformação estrutural e funcional, com seu foco na Educação e redirecionamento na metodologia através do Transculturalismo e Multiculturalismo como visão Panafricana da Diáspora Negra numa africanidade cultural que se instala com o Centro de Pedagogia Afro Sergipana, cujo objetivo é a formação e treinamento de professores e Agentes multiplicadores através de Cursos de Extensão Universitária, na sede e itinerante. Eu Severo D’Acelino, sou o alvo preferido pelos políticos dos quatros poderes de Sergipe,( a mídia, instrumentos dos poderosos só liberam espaços para negros na ação policial. É racista e comanda o apartheid no estado que se diz laico e democrático). Estou sempre excluído e perseguido pelas minhas afirmação e convicções denunciosas, mas não difamatórias ou desrespeitosas. Afirma que Sergipe é o Estado mais Racista do Brasil. 86% de sua população é negra, mas não se assume. Aqui o negro é o preto, os outros são brancos., daí não haver políticas públicas para negros. Atuação: em defesa do negro sergipano, através do Teatro, das Tradições Populares, dos Direitos Humanos, da Cultura e da Educação. Severo D’Acelino.

O PRODUTOR DA MEMÓRIA DE QUINTINO EM SANTOS



PROTAGONISTA DA ORGANIZAÇÃO
População Negra e Sambistas de Santos

PROJETO QUINTINO DE LACERDA, preservação da memória sobre a contribuição do NEGRO E SAMBISTA DE SANTOS, visando resgatar a verdadeira história, inclui a participação de diferentes autores cujas contribuições se fundem como Produção de Cultura Negra de Santos.

Direitos assegurados no artigo 5º da Lei Nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 a qual trata dos Direitos Autorais no Brasil, publicação realizada pela Câmara Municipal de Santos, conforme Oficio Nº 2934/91-SR data 28 de junho de 1991.

Consta a participação da Divisão Regional do Ensino, Secretaria Municipal de Educação e diversos Segmentos Organizados e Representativos da Comunidade Negra de Santos, Sindicatos, Clubes, Escolas de Samba e segmentos interessados total de 32.

A criação foi sugestão da historiadora de Santos Wilma Therezinha Fernandes de Andrade, para tal nos outorgou a integra do trabalho que orientou sobre a Vida de Quintino de Lacerda, monografia conclusão do Curso de Licenciatura Plena em História na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Universidade Católica de Santos, autora Márcia Campelo.

A institucionalização das leis integradas aconteceu entre 1983 a 1988 pelo desempenho no desenvolvido no Projeto Quintino de Lacerda.

CONTRIBUIÇÃO VOLTADA PARA A IDENTIDADE, FATOR ECONÔMICO E REALIZAÇÃO DA CIDADANIA !!!

O maior prêmio é merecer a vida e, pela cultura, aprender a compartilhar para que esta vida seja melhor para todos.

Essa vida vivida com deveres e responsabilidades, mas também plena de direitos, beleza, criação e o poder de ser o que realmente somos: donos dos nossos próprios destinos.

Projeto Quintino de Lacerda Institucionalização da Produção de Cultura Negra na Baixada Santista Resumo e Texto Completo parte do Seminário Nacional de História e Cultura Afrobrasileira realizado de 19 a 22 de novembro de 2007, na cidade de Campina Grande – PB, sob responsabilidade do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e dos Povos Indígenas (Nea-í), da Universidade Federal da Paraiba

QUINTINO DE LACERDA ABOLICIONISTA




Quintino o Abolicionista
QUINTINO DE LACERDA O ABOLICIONISTA

O Fruto de Palmares vingou.

O sonho de liberdade cresceu cada vez mais.

A última grande luta, foi a campanha pela Abolição. Nela participaram muitos brasileiros, alguns contados pela História, outros injustamente esquecidos.

Aqui em Santos, tivemos uma grande figura Abolicionista esquecida pela História: Quintino de Lacerda.

Quem foi este homem ?

Nascido em Sergipe em 8 de junho de 1839, trabalhou como escravo na cozinha da família de Antônio Lacerda Franco, que o tratava como amigo.

Foi libertado pôr seu dono e escolhido pêlos Negros Abolicionistas como chefe do Quilombo do Jabaquara, para onde vinham os Negros fugidos de São Paulo.

Ali lutou pôr seu ideal, amparando os fugitivos com sua coragem.

Com a Lei Áurea, seu trabalho como Abolicionista terminou. Sua obra em prol da liberdade, foi reconhecida e alguns homens ilustres de Santos lhe ofertaram um relógio de ouro como homenagem do povo Santista.

13 de Maio

Autora: Regina Lacerda



No dia 13 de maio

Data da Abolição

Data esta marcada

Dentro de meu coração


Os Negros todos fugiam

No quilombo se escondiam

Quintino de Lacerda

Lá bem os recebiam

Dava-lhes casa e comida

Dava carinho também

até a data de hoje

Os Negros lhe querem bem

QUINTINO DE LACERDA O PRIMEIRO VEREADOR NEGRO DO BRASIL

A batalha judicial que se segue, chega aos tribunais paulistanos, e termina com a vitória de Quintino. Prevendo o desfecho em favor do líder negro, o presidente da Câmara, Manoel Maria Tourinho, renunciou ao mandato, seguido pelo vereador Alberto Veiga. O novo presidente José André do Sacramento Macuco, foi obrigado a empossar Quintino, mas renunciou também ao mandato, em seguida, declarando-se "enojado com o que via", segundo Francisco Martins dos Santos("Histórias de Santos").

Registra o mesmo Historiador que apenas um dos inimigos de Quintino permaneceu na Câmara, embora passasse a não mais comparecer às sessões, Olímpio Lima, diretor do jornal "A Tribuna do Povo".

As atividades da Câmara foram suspensas até 1º de junho, quando voltou a funcionar, sob a presidência interina do próprio Quintino.

No dia 9, os cargos vagos são preenchidos e, a 16, com base na Lei Eleitoral e devido às ausências em plenário, Quintino propõe e obtém, pôr unanimidade, a cassação de Olímpio Lima. O Jornalista, inconformado, voltou à Câmara a 12 de julho, tão logo foi empossado o novo presidente, Antônio Vieira de Figueiredo, mas foi solicitado a retirar-se, já que seu mandato fora cassado. Lima iniciou uma série violenta de ataques contra Quintino em seu jornal, e à própria Câmara, num processo que culminaria, pôr fim, com a revogação da Constituição Municipal autônoma , que fora em 15 de novembro de 1894 e durou menos de um ano.

Quintino de Lacerda morreu em 10 de agosto de 1898, deixando três filhos menores. Seu enterro foi acompanhado pôr um grande número de pessoas, um testemunho do reconhecimento de sua importância histórica.



Fonte: Historiadora de Santos Wilma Therezinha Fernandes de Andrade


Este resumo é parte do Trabalho Conclusão do Curso de Licenciatura Plena em História, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Santos da Universidade Católica de Santos.
Autora: Márcia Campelo.



Publicado no Diário Oficial do Municío

QUINTINO DE LACERDA - HEROI NEGRO DE ITABAIANA



Quintino de Lacerda - Itabaianense Heroi Negro
Chefe do Quilombo do Jabaquara e primeiro líder político negro de Santos. Nascido em 08 de junho de 1839, Quintino de Lacerda, foi o mais atuante agitador da abolição no litoral Paulista, garantindo abrigo a escravos fugitivos de toda a região do planalto, que aqui buscavam defesa.

O Quilombo do Jabaquara, na descrição de Silva Jardim, era verdadeiramente inexpugnável, defendido pelas encosta do morro do Jabaquara e com um único caminho de acesso permanentemente guardados pôr sentinelas de Quintino.

Em 1850 haviam 3.189 escravos em Santos, para uma população livre de 3.956 habitantes.

Não deixa de ser surpreendente que quinze anos depois já existia uma forte resistência organizada e que três meses antes da abolição do instituto da escravidão no Brasil, em Santos já não houvesse escravos. Tanto que dia 13 de maio de 1888 seguiram-se oito dias de festa populares, comícios, passeatas músicas e dança nas ruas.

Quintino de Lacerda, foi o centro das atenções e chegou a receber, em solenidade pública, um relógio de ouro, como um homenagem popular a seu mais querido líder abolicionista.

Com a abolição, o irrequieto Quintino lança-se à luta política, incorporando, pela primeira vez, os negros ao processo político na cidade. Organiza e comanda um batalhão na defesa contra uma possível invasão de tropas rebeldes interessadas em depor o Marechal Floriano Peixoto. Recebe, em reconhecimento, o título de Major Honorário da Guarda Nacional, em 1893.

Sua eleição para a Câmara municipal, em 1895, porém, faz eclodir uma grande crise política fomentada pêlos setores racista. Ela começa com a negação de sua posse como vereador.

, em seguida, declar