segunda-feira, 12 de maio de 2008

RACISMO INSTITUCIONAL


É COMUM , os agentes do governo e dos prefeitos, os ocupantes de cargos, nos exercícios de suas funções, desviarem-se para atender aos amigos e outros “chefes”, principalmente para reforçar as práticas racistas. Tem muito chefetes no serviço público que se alimentam nas práticas cotidianas do racismo. São as pequenas e inexpressivas autoridades, criminosas e covardes.

Esses indivíduos se alimentam nas ações que praticam contra os negros, ainda mas se for instigada por outros racistas que sempre jogam pedras mas escondem as mãos. Os denunciantes que através do ciúme, inveja, despeito,ódio e sentimento de vingança, instigam os sentimentos racistas dos funcionários públicos que no espaço de Poder, podem promover a derrocada do denunciado, através constrangimento, discriminações, xenofobia, intolerância, calunia, difamação, numa covardia sem limites, escondido atráz do tal poder agora utilizado para promover crimes.

As vítimas contumazes são: Os Terreiros, as Entidades Negras, os Barzinhos, os Camelos, os Feirantes, os Lideres etc.

A CASA DE CULTURA AFRO SERGIPANA, ao longo de sua trajetória, tem sido a vítima preferida de Racistas da EMURB, que através de Racistas da vizinhança, promove as maiores atrocidades contra a Entidade, para deleite dos chefetes racistas do setor. Agora volta a investir sistematicamente contra a Entidade que, há mais de 6 anos, vem tentando construir suas salas de aulas para os cursos dirigidos s professores.
A Prefeitura não atende a mínima reivindicação da Entidade e para nos calar, investe contra as ações multiplicadoras, mesmo com acordos anteriores.

Atendendo o mandado do vizinho Racista, um tal de Mota, sei lá o nome do coroné, pois com despeito dos serviços, provocou os pedreiros e nos agrediu quando fomos perguntar os motivos de tal agressão, daí então nos acusou de estar construindo sem licença, sem projeto e que ele iria mandar para minha obra, derrubar a calçada etc. Argumentei ele disse que eu tinha batido com o homem errado e que com ele era no tiro e pra negro safado ele tinha um jeito. Veio para fora e perguntou o que eu queria o que era que iria fazer, seu negro safado. Retornei, deixei ele e seu grupo se deliciar da violência e depois ele passou pela minha porta olhando com deboches e discando o celular.

No dia depois recebemos a comitiva da ENSURB que furiosos mandaram parar o serviço e entregou uma Autuação para que fosse imediatamente na Empresa regularizar a situação. Argumentei que ali era uma Entidade Cultural e que havia um acordo na administração passada para que fossemos fazendo os serviços enquanto eles providenciavam as documentações e a planta. Uma das mulheres que entregou a autuação, falou da ação do vizinho e da importância da Entidade e que ela e sua família já haviam participado de cursos da Entidade.

Deu algumas informações e foram embora, logo depois encaminhei Oficio ao Presidente da Empresa , pedindo desculpas, e um apôio logístico na confecção da planta bem como isenção das multas. Dias depois retorna o grupo da EMURB com reforços e a Socorro que havia falado da importância da Entidade e de sua isenção falou que havia esquecido de entregar o documento e pediu para que assinasse, assinei em confiança, quando foram embora que fui verificar o teor do documento, que peguei os óculos, verifiquei que era uma multa de 8 mil reais, e a toda essa manifestação da EMURB era presenciada pelo denunciante que com seu pessoal, ficava na esquina , no bar de um deles.

Essa manifestação tem sido sistematicamente colocada em prática, a um telefonema dele, o pessoal aparece, ora para mandar que limpe a calçada, ora apara dizer que tenho que rebaixar a calçada ou para perguntar se estou fazendo alguma coisa.

O denunciante e diversos vizinhos, fizeram seus prédios e construções outras, sem qualquer licença e a EMURB nunca apareceu e mesmo na perseguição a nossa Entidade, eles não tinham olhos para nenhuma das quatro construções irregulares a nossa volta, inclusive construção que estava recebendo ajuda da tal EMSURB, que diversas vezes, mandava o caminhão para recolher detritos, e eles não viam e não vêem. Só interessa o preto, para caracterizar o seu racismo, o racismo do Prefeito, o Racismo Institucional que incita a prática coletiva.

QUEM DIRIA. O PCDO-B. Que se valeu inclusive da nossa Entidade, nos tempos de repressão, o Partido que se valeu das Entidades Negra, hoje é um Partido Racista que investe contra os negros e suas organizações. Pelo menos é o que ocorre em Sergipe, ,na sua Capital, Administração Edvaldo Nogueira. Ninguém Merece.

As Escolas da Rêde Municipal de Aracaju estão proibidas de incluir a Cultura Negra na Grade Curricular. Apesar do Edvaldo quando vereador ter apresentado diversos projetos de inclusão neste sentido, até para capacitação de Professores e foi Vice-Prefeito, Secretário de Governo e Prefeito. Até agora não implementou nada para negro, até o Decreto Presidencial ele descumpre. É Ver para Crê. No Ministério Público eles garantem que estão cumprindo a Lei, nas salas de aulas esta Lei é desconhecida com todas as Honras do PC do B.
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Um comentário:

Jorge Braúna disse...

Amigo, não conheço a sua entidade, mas, desde já, solidarizo-me com você, pois sei da realidade da discriminação racial neste país. Este cidadão precisa ser denunciado por racismo!