Um Porta Voz do Negro Sergipano, um instrumento de Luta contra a invisibilidade do Negro na “mídia” sergipana, comandada pelos usineiros e congêneres, que impedem o crescimento e organização do coletivo negro, cristalizando a sua exclusão enquanto raça e grupo detentores de Direitos de expressão, manifestação e organização. A mídia de Sergipe só está a favor dos grupos de poderes e a quem se subordina.
Os agentes contrários, os que lutam por mudanças de atitudes e comportamentos lhes são vedados o espaço para manifestar suas indignações e suas criticas. A esses, só quando pautados pela mídia, que se lhes apresentam, como que para dizeres democráticos e sem preconceitos ou discriminações.
Aos Índios pautam o 21 de Abril, aos Negros, o 13 de Maio ou o 20 Novembro, mais não querem debater ou discutir os seus problemas cotidianos. Sou a Porta Voz dos discriminados, representação virtual da primeira e mais antiga Entidade Negra da História contemporânea do Estado, que luta contra o Racismo; Discriminações; Xenofobia; toda sorte de violência contra o negro.
Uma Entidade que busca dar Visibilidade e esclarecer a importância do negro na sociedade sergipana, em direção de Ações Afirmativas , numa luta sem quartel contra a ideologia recalcada, lixo da herança colonial imposta pela casa grade e até hoje cristalizada, pela ação de intelectuais, coronéis e políticos equivocados, servidores dos usineiros e capachos das camarinhas de governadores e prefeitos.
Lutamos contra a ideologia paternalista, mantida para abafar as nossas vozes, engessar os nossos movimentos e minar as nossas defesas, na medida em que nos coloca uns contra outros, numa estratégia perversa destruidora de nossas identidades ,sentimentos de solidariedade e união na diversidade.
Esse sistema paternalista nos mantém como cobaias prontos para atender as necessidades as dos que estão nos espaços de poderes, que nos utilizam como buchas de canhão, capachos, capangas, sacos de pancadas e mães gostosos, adoçando nossas bocas com migalhas, transformando nossos Direitos em favores, para nos manietar aos seus serviços por gratidão e devedores.
Esses Indicadores serão colocados como instrumentos de luta, contra a exclusão dos nossos direitos a comunicação, neste veiculo universal, para que em qualquer lugar do mundo, se tenham informações reais, das condições e das questões do Negro sergipano, para que possam refletir e traçar o verdadeiro Perfil da nossa realidade na Cultura, Educação; Direitos Humanos; Saúde; Religião; Direitos: Justiça; Emprego; Moradia; Qualidade de Vida; Terra, dentro do Paradigma Social; Político, Econômico deste Estado paralelo, o Estado mais Racista do Brasil, com uma população expressivamente da raça negra (negada), um percentual de 86% da população absoluta, ainda vive em pleno século XVII em plexo século XXI, por imposição da ideologia colonialista dos intelectuais que medram o poder e pensam um Sergipe Ariano, cristalizando o equivoco de Silvio Romero, seu filho ilustrado, na direção da limpeza étnica, da pureza racial.
Sergipe é um Estado Negro, sem cultura negra e sem identidade negra, por conta dos intelectuais segregacionistas, ávidos pelo poder e pela florescência das trevas colonialistas e lutam para que não possamos atravessar a linha e possamos desconstruir a tal democracia racial e seu contesto histórico e contestar as condições em que nos encontramos e valermos das estratégias ideológicas dos dominadores e converter os antigos símbolos dos “senhores brancos e civilizados. É por isso que o Negro quando chegam aos espaços de poder, se tornam brancos, árduos defensores da casa grande e repressores da senzala. Talvez para se manterem ou simplesmente já cristalizam a ideologia do recalque e num passos mágico de quem muda de religião, eles mudem de raça.
Vamos lutar para que o Negro, assuma sua negritude, usando seu livre arbítrio,se reconheça Negro sendo portanto reconhecido como tal, independente da cor de sua pele, que seja os chamados de pretos, pardos, crioulos ou mulatos . Somos Negros, esse é o primeiro passos para desconstrução do mito da democracia racial e o inicio de tomada de consciência. Saber dos nossos direitos, culturas e tradições, mesmo que os não adotemos, mas é preciso ter consciência para construir IdentidadeS.
Aqui as Noticias, os Artigos denunciadores, alertando para as Questões, discutindo problemas e buscando soluções.
Aqui as Noticia de nossas culturas e tradições, uma Revisitação Ancestral numa Ação Afirmativa, Inovadora em busca de Revitalização tecendo os fios e remendando retalhos para confeccionar pedaços de nossa história, num debate aberto para uma produção coletiva, até que um coroné, um intelectual, um político ou os próprios usineiros, mandem a Internet deletar a nossa história e nos trazer de volta a escravidão em seus domínios e nos colocar a ferros depois do pelourinho com os corpos rasgados pelos chicotes dos feitores, banhados de salmouras, para nos manter vivos, como castigos pela insurreição.” Quem está gemendo!!!. É Negro ou carro de boi.”
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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